Marca Maxmeio

Opinião

  • 15 de Abril de 2007

    O CONSUMIDOR ABANDONADO

     

     


    Recente registro da imprensa nacional comprova que “no Procon de Belo Horizonte, as reclamações sobre as dificuldades para cancelar contratos com empresas de telefonia celular foram as que mais cresceram no último ano. Segundo dados, em 2006 houve um aumento de 73% no número de clientes que recorreram para se livrar das operadoras”.

    Sofro tais abusos na pele. Além das tentativas para cancelar um celular em Brasília, tenho conhecimento de outro tipo de atentado ao consumidor aqui no Estado. Trata-se da “indústria do atraso”, que está se propagando e vem metendo a mão no bolso do consumidor. Consiste na entrega das faturas mensais de telefone, luz, água, TV a cabo, depois do prazo de vencimento. Para quitar é exigido o pagamento da multa. O curioso é que a fatura chega depois do vencimento, sem carimbo nenhum. O usuário fica num “beco sem saída”. Reclamar a quem? As empresas só aceitam reclamação por telefone, cuja linha de atendimento cai minuto a minuto. E o consumidor vai à loucura.

    Até o Correio – empresa de boa tradição – tem devolvido, ultimamente, alguns telegramas e cartas, quando existem, comprovadamente, os endereços e destinatários.

    O cancelamento de telefone celular é de provocar enfarte. Você fala três, quatro horas com os computadores, que ligam e desligam sem aviso. No fim, nada se resolve. Quando o usuário consegue ser atendido e cancela o aparelho, recebe um número de protocolo. Um mês depois vem a conta, sem o cancelamento. Na prática, significa pagar sem usar. A alternativa é pagar, se não quiser passar por “velhaco”. Reclama-se citando o número do protocolo. Uma voz ao longe diz que, infelizmente, houve erro no sistema de computação. E todos os meses continuam chegando as cobranças. Cuidado: oferecem – sem explicar - promoções fictícias, cujo objetivo é fidelizar por um ano o uso do aparelho. Ou seja, arapuca para prender o usuário e evitar o cancelamento. A notícia do jornal O GLOBO (23.03.07) relata o seguinte caso: “em quatro meses, o empresário Fernando Couto fez 18 reclamações para cancelar seu plano de serviço. Por ser um plano especial para empresas, a operadora pediu R$ 8 mil para desligar a linha”. Incrível!

    As empresas não fazem atendimento direto ao usuário, nem por escrito, através de e-mail na Internet. Só por telefone para não deixar prova. Como é possível o Governo Federal aceitar tamanho abuso?

    Cancelar uma linha telefônica regular? Outro martírio. Nem pensar! Praticamente impossível. Forçam transferir a linha para amigo, parentes etc... Só conversas virtuais ao telefone, horas e horas!!!! No final, nada feito. Resta tomar um tranqüilizante. Enquanto isto, faturas mensais altíssimas que se não forem quitadas, o nome do usuário vai para o SPC.

    O leitor, também lesado – como eu - pode escrever para esta coluna. Conte o seu drama de consumidor abandonado. Vamos nos dar as mãos e ajudar a todos legalmente, no que for possível. Não pode é continuar como está.

    O Dr. Joaci Oliveira de Araújo formou-se em nossa UFRN (1977) e exerce a medicina há vários anos em São Paulo, onde tem se revelado profissional respeitado. Ele integra o “grupo da dor”, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Quarta-feira próxima estará em Natal. Participará de exposições e debates sobre a experiência do hospital paulista e do Instituto Nacional do Câncer – centros de referência internacionais – no tratamento da dor e os chamados “cuidados paliativos” da Associação Médica Brasileira e do Ministério da Saúde.

    Participarão também do evento em Natal, o professor dr. João Augusto Figueiró, diretor do Hospital das Clínicas de SP e autoridade médica de conceito nacional e a dra. Marilda Duarte. Dr. Ivanildo da UFRN, coordenará o ciclo de palestras no auditório da Reitoria, cujo objetivo é sensibilizar profissionais da saúde, leigos, gestores da educação e o público, acerca da importância do conhecimento da dor e o seu tratamento.


    1. Penso, logo digo... Chega ao Ministério do Desenvolvimento Social apenas 70% da freqüência escolar no Bolsa Família (11,4 milhões de crianças), que atinge cerca de 11 milhões de famílias, pagando de R$ 15 a R$ 95 por mês. Faltam informações de 4,9 milhões.

    Veja uma conseqüência: o vereador José Adelino Ribeiro recebe R$ 3,8 mil mensais na Câmara Municipal de Santo Antônio do Descoberto (GO) e outros R$ 1,2 mil de aposentadoria. Tem um automóvel Fiat Pálio e duas casas. A mulher e os filhos usufruem do Bolsa Família. Receberam o primeiro benefício - o Bolsa Escola - em dezembro de 2001. No mês seguinte, o auxílio gás e a partir de novembro de 2003 ganharam R$ 95 do Bolsa Família, que incorporou os demais benefícios.

    Enquanto isto, o Haiti quase cresceu mais do que o Brasil em 2006.

    2. São isentas do ICMS as saídas de produtos típicos do artesanato regional no Estado, efetuadas por artesãos ou quaisquer estabelecimentos, de produtos típicos de artesanatos regional, desde que sejam confeccionados ou preparados na residência do artesão; não haja na sua produção a utilização da trabalho assalariado; sejam vendidos ao consumidor, diretamente ou por intermédio de entidade de que o artesão faça parte, ou por ele seja assistido.

    Publicado nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE.


Notice: Undefined variable: categoria in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Trying to get property of non-object in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Undefined index: pagina in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Undefined variable: totalPaginas in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Undefined offset: 1 in /home/neylopescom/public_html/restrito/incs/funcoes.php on line 618