Opinião
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13 de Maio de 2000
A MULHER AMADA
A MULHER AMADA
Vi em Brasília criativo “out door” comemorativo do Dia das Mães, onde aparece a foto de um menino chorando com a seguinte inscrição: qual o homem que nunca chorou pela mulher amada? Completaria: qual o homem que nunca sorriu ou chorou pela mulher amada?
Realmente, os símbolos do sorriso e do choro são provas de amor do filho pela mãe.
O sorriso ou o choro do recém nascido é o agradecimento a quem lhe deu a vida como prêmio.
O choro da criança é a revolta sagrada de quem recebe os primeiros ensinamentos e cuidados e por isto se sente incomodado.
Chorar ou sorrir significa a emoção incontida do filho no encontro com aquela que lhe dispensa o carinho singular de mãe.
Chorar é lembrá-la nos momentos difíceis da vida e, muitas vezes, lamentar não ter seguido os seus conselhos.
O choro da solidão na estrada difícil da vida recorda a crença na luz materna, que ilumina em qualquer circunstância.
Os sorrisos ou lágrimas do filho no reencontro são o tributo àquela que lhe ensinou a andar, a falar, a escrever, a viver.
A saudade daquela que já partiu para a eternidade confunde os sentimentos de tristeza pela ausência e alegria pela certeza de que Ela teve a recompensa de estar ao lado do Pai-Eterno.
Feliz dia das Mães para as leitoras-mães desta coluna. Desejo que todas recebam a homenagem pura e sincera dos seus filhos, homenageando-as com sorrisos ou lágrimas, demonstrações vivas de amor e apreço à mulher amada.
DEFESA DO ASSU
O Vale do rio Assu é uma região única pelo seu potencial de riqueza. Situado no sertão nordestino lá se encontram comprovadamente as terras mais férteis do país, incluída a própria região do São Francisco. O Assu participa no crescimento da balança de exportação brasileira com a produção de frutas tropicais admiradas no mundo todo.
É neste contexto que existe uma área preservada de mata nativa com aproximadamente 216 hectares, entre as cidades de Assu e Mossoró. Denuncia da maior gravidade é feita pelo “comitê de defesa da floresta nacional do Vale do Assu”, ante a possibilidade dessa reserva ser extinta pelo IBAMA. Jonaelson de Medeiros Galvão preside o Comitê que reivindica a criação pelo IBAMA de uma unidade de conservação, na categoria de Floresta Nacional, garantindo, dessa maneira, a preservação e manutenção da nossa reserva.
Engajo-me nesta luta, da mesma forma que em 1994 iniciei pioneiramente no Assu, ampliando depois pela região, a vitoriosa luta em favor do pagamento do royaltie aos proprietários de terras produtoras de gás e petróleo, criando a ASPROPETRO (Associação de Proprietários de terras produtoras de petróleo).
O Assu e o RN têm que proteger o seu meio ambiente. O IBAMA não poderá negar este direito. Daí convidar toda a bancada federal para fazer o que individualmente já fiz: apelar ao Ministério do Meio Ambiente para que preserve a reserva natural do Vale do Assu.
ACONTECE
Venezuela
Em 1996 estive em Caracas na Venezuela e como então Secretário Geral do Parlatino iniciei entendimentos com o Governo da Venezuela para atrair investimentos da companhia local de petróleo, visando uma parceria com a Petrobrás na instalação da nossa sonhada refinaria. O Presidente Rafael Calderas esteve em Brasília e mobilizei toda a nossa bancada federal numa audiência com ele, onde ficou demonstrado o interesse venezuelano.Obstáculo
Surgiu obstáculo político, travestido de argumento técnico: o Ceará e Pernambuco se opunham e obtiveram da Petrobrás o apoio para que o nosso gás e petróleo fossem carreados para a refinaria cearense e o terminal de distribuição do Recife. O RN continua, até hoje, tendo a sua riqueza usada para criar empregos e bem estar noutros Estados. Apenas foram feitos reduzidos investimentos em Guamaré, que nada representam, diante do nosso potencial de maior produtor em terra de petróleo e gás no Brasil.Ação política
Esta coluna documentou, durante os últimos anos, o grito de alerta que sempre dei, pregando que “o petróleo é nosso – do RN”. Nada feito de substancial, porque a exemplo das defesas que fiz do Bandern (está sendo criminosamente liquidado com crédito no SFH até hoje não explicado), da adutora Caicó/Piranhas, do royaltie do petróleo, da fábrica da Alcanorte em Macau e outras, prevalece no Estado a máxima de que a união política só se justifica quando a idéia nasce do Governo do Estado, ou seu grupo. A minha voz sempre foi a de um pregador no deserto. Mas, como jornal é documento, OPINIÃO conta a verdade para a nossa história futura...Má vontade
Pensão a viúvas
Coluna Publicada aos domingos
nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte
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