Opinião
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15 de Novembro de 2003
CONGRESSO, CABEÇAS E DÉCADA
CONGRESSO,
CABEÇAS E DÉCADARecebi a seguinte indagação de leitor, através do “disque Câmara”: “li na sua coluna de 09.11.03 que a imprensa e analistas políticos de Brasília escolheram os 8 deputados federais e os 4 senadores do Congresso Nacional mais influentes nos últimos 10 anos e o único nome do RN era o senhor. Depois, li na imprensa local, que outros parlamentares do Estado estão incluídos numa lista do DIAP, chamada “Os 100 cabeças do Congresso”. É a mesma coisa, ou são situações diferentes as duas escolhas e listas ?”(Marilda Duarte, Candelária, Natal/RN).
Agradeço a confiança do leitor e passo a esclarecer.
São, realmente, duas listas distintas e situações absolutamente diferentes, que não devem ser confundidas. Uma, é a lista editada anualmente desde 1994, dos “cem cabeças do Congresso Nacional” (senadores e deputados). Outra, é a escolha feita recentemente de quatro senadores e oito deputados federais, considerados “os mais influentes do Congresso Nacional” nos últimos dez (10) anos, conforme a coluna da jornalista Arlete Salvador (“BRASÍLIA DF”), publicada nos jornais Correio Brasiliense e Diário de Natal, em 6 e 8 do corrente mês.
ESCOLHA ANO A ANO
“Os cabeças do Congresso Nacional”, segundo critério do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), órgão fundado em 19 de dezembro de 1983 para atuar junto ao Congresso Nacional, é um “levantamento dos cem parlamentares (deputados e senadores) mais atuantes, que conduzem o processo legislativo, definem a agenda, formulam, articulam decisivamente nos bastidores e formam opinião” (sic).
A primeira lista foi divulgada em 1994. Em 2003, a escolha completou 10 anos.
A bancada do Rio Grande do Norte, entre os seus senadores e deputados federais, esteve representada, ano a ano, através dos seguintes parlamentares incluídos como “cabeças do Congresso Nacional”: 1994 – dep. Ney Lopes; 1995- dep. Ney Lopes; 1996 – senador Geraldo Melo e dep. Ney Lopes; 1997 – senador Geraldo Melo e deputados Henrique Alves e Ney Lopes; 1998 – senador Geraldo Melo e deputados Henrique Alves e Ney Lopes; 1999 – senador Geraldo Melo e deputados Henrique Alves e Ney Lopes; 2000 – senador José Agripino, deputados Henrique Alves e Ney Lopes; 2001 – senador José Agripino e deputado Ney Lopes; 2002 – senadores Geraldo Melo, José Agripino e deputado Ney Lopes e 2003 – senador José Agripino, deputados Henrique Alves e Ney Lopes. Observe-se que nos anos 2001 e 2002, o deputado Henrique Alves estava licenciado para exercer Secretaria de Estado no RN. Ele foi, portanto, incluído cinco vezes na lista dos “cem cabeças do Congresso”, desde 1994.
DEZ ANOS NA FRENTE
A imprensa nacional e o DIAP, fizeram este ano, pela primeira vez, nova indicação da “elite do Congresso Nacional”, denominada “uma década a frente”. Esta seleção é autônoma, nenhuma relação tendo com os chamados “100 cabeças do Congresso Nacional”. Não se tratou de escolha entre 8 ou 10 parlamentares do PMDB, do PFL ou do PT. Foi uma eleição geral entre os 513 deputados federais e os 81 senadores, totalizando 594 congressistas brasileiros, que se destacaram no Congresso nos últimos 10 anos. É, portanto, uma lista além dos “cem cabeças”, elaborada de 10 em 10 anos e esta foi a primeira vez.
Os escolhidos na “década” foram quatro senadores e oito deputados federais, divulgados em OPINIÃO, no último domingo, a saber: senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), José Sarney (PMDB-AP), Paulo Paim (PT-RS) e deputados pela ordem alfabética Alberto Goldman (PSDB-SP), Aldo Rebello (PcdoB-SP), Inocêncio Oliveira (PFL-PE), Delfim Neto (PP-SP), Ibrahim Aby Ackel (PP-MG), Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Ney Lopes (PFL-RN) e Roberto Freire (PPS-PE).
EM RESUMO
O Rio Grande do Norte sempre esteve na lista dos “cem cabeças do Congresso Nacional”, desde 1994, conforme o resumo acima desta coluna. Agora, com a publicação daqueles que estiveram “uma década a frente no Congresso”, tive a honra de representar o Estado com a inclusão do meu nome entre os oito deputados federais e quatro senadores escolhidos em todo o país.
Os dados das duas listas – a dos “ cabeças” e a dos mais “influentes nos últimos 10 anos” - ,ora divulgados, estão ao dispor do leitor na Internet, endereço www.diap.org.br . Assim, esclareço a dúvida do leitor.
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nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte
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