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Opinião

  • 03 de Dezembro de 2005

    A FALA DAS URNAS

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    A FALA DAS URNAS

                A lenha e o combustível das pesadas denúncias de corrupção atiçam as labaredas da fogueira política nacional. Os dois principais personagens – José Dirceu e Roberto Jeferson – já estão cassados. Muita gente pensa que isto só acontece no Brasil. Na última semana, o Parlamento Latino Americano, em São Paulo, discutiu o tema “corrupção política”. Platéia cheia de senadores, deputados, jornalistas, intelectuais e convidados das Américas. Foram relatadas cenas semelhantes às do Brasil, a começar pelo absurdo da volta de Fujimori, novo processo contra Pinochet, fogo cruzado na eleição mexicana e assim por diante. Analisou-se até o afastamento, nos Estados Unidos, do líder no Congresso, de absoluta confiança de Bush, por prática de corrupção. Boas informações para aqueles que “dão tiro no próprio pé”, atribuindo tudo o que há de ruim somente ao Brasil.

                Constatou-se, no Parlatino, que a América Latina vive um momento político dramático. Até dezembro de 2006, as urnas irão falar em 12 eleições presidenciais, incluindo os países com maior número de habitantes, como o Brasil, México, Colômbia, Peru, Venezuela, Chile e Equador.

                O quadro político atual para os latino-americanos é diferente de há 20 ou 30 anos e, na maioria, não há ditaduras. A esquerda avançou muito com a promessa de melhoria de vida para 300 milhões de pessoas (população total de 550 milhões), das quais 100 milhões vivem com menos de U$ 1.00 ao dia.

                Qual deverá ser a fala das urnas livres? Essa é a grande incógnita.

                A crise política não se limita à América Latina. Ela é mundial. Uma pesquisa recente, feita em 68 países, chegou à conclusão de que 65% das pessoas não acham que o seu país é governado pela vontade popular; 13% confiam nos políticos (na América Latina apenas 4%) e só 16% opinam que eles devem ter mais poder. A família é quem mais influencia as pessoas (61%).

                Até o final de 2006, os latino-americanos decidirão o seu futuro em torno de três conceitos fundamentais: liberdade, democracia e reformas. Qualquer que seja a nacionalidade, todos desejam, no mínimo, uma casa para morar, comida para a família e educação para os filhos.

                A escolha popular será mais correta, na medida em que o povo exija um discurso político coerente, com início, meio e fim. Ou seja, a proposta (1), a forma de realizá-la (2) e os resultados possíveis (3). Fora disto, prevalecerá, como ocorreu até hoje, a demagogia dos despreparados, mentirosos, enganadores profissionais, apelando para o emocionalismo popular e para a “esmola” eleitoral.

                Qualquer que seja a situação, dependerá do povo as mudanças de poder em 2006. Somente dele. Até porque errar é humano. Mas, quem erra sempre perde até o direito de reclamar...

    ACONTECE

    Infelizmente é assim...

                O Governo do Estado e entidades de classe discutem compensações para o RN, após a perda da refinaria. Infelizmente, todos silenciam quanto à proposta da “área de livre comércio”, que tornaria rapidamente realidade o aeroporto de São Gonçalo do Amarante e criaria milhares de empregos e oportunidades no Estado. Em lugar algum do mundo, com situações geográficas favoráveis, estas áreas deram errado. Mas, certamente, porque a idéia não nasceu dos “iluminados de sempre”, está na gaveta e nem sequer é analisada com mais cuidado... O que fazer? Só continuar pregando no deserto. Mas, um dia, talvez... Deus e o povo dêem a chance de o progresso definitivo chegar ao Estado. Assim é o Rio Grande do Norte... Culpa de quem?

    Agentes de saúde

                É necessário corrigir a grande injustiça contra os agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias. Está na Mesa da Câmara a Proposta de Emenda Constitucional 07/03, do deputado Maurício Rands (PT-PE), que trata do aproveitamento destes agentes, com parecer do deputado Walter Pinheiro (PT-BH). Tenho dado também todo apoio à proposta do deputado Maurício Rands. Aliás, ele, quando jovem, morou em Natal e estudou no Colégio Salesiano.

    Santa Luzia

                Uma das mais tradicionais festas religiosas do país começou ontem, em Mossoró. A festa da padroeira Santa Luzia é coordenada pelo Monsenhor Américo Simonetti, que, no próximo ano, fará 50 anos de sacerdócio devotado e responsável. Santa Luzia é conhecida como a protetora dos olhos, e o escritor Dante Aligieri, na “Divina Comédia”, atribuiu a ela a função de graça iluminadora. Da programação consta, além da parte religiosa, o leilão, nos próximos sábado e domingo, 10 e 11; e a “corrida mossoroense de pedestrianismo”. A prefeita Fafá Rosado patrocinará, no encerramento, 13, um show com a cantora Joanna.

    Classe média

                Quatro linhas de crédito estão abertas na CEF, destinadas à classe média. Este tipo de crédito, para aquisição de imóvel com uso dos recursos da poupança, no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), estava suspenso há 13 anos. As linhas abertas são: três residenciais e uma comercial, voltadas para famílias com renda superior a R$ 4.900,00 mensais.

    Aeronáutica cresce em Natal

                O RN retomou a sua importância estratégica para a Força Aérea Brasileira, perdida com a extinção do CATRE. Acaba de ser instalada, em Parnamirim, a Primeira Força Aérea (as outras três funcionam em Brasília e Rio de Janeiro), comandada pelo brigadeiro do ar Roberto de Medeiros Dantas. A unidade abrangerá a instrução dos esquadrões de caça (Natal), transporte (Fortaleza) e helicóptero (Santos), além de incorporar o “Grupo de Instrução Tática Especializada”, que treina os pilotos, depois de formados. Por enquanto, a Primeira Força Aérea funcionará na Base Aérea de Natal. Porém, já está sendo elaborado o projeto para construção da sede, na chamada Base Oeste de Parnamirim.

    Concurso (I)

                Começam amanhã as inscrições para o concurso de procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU), com 272 vagas e salário inicial (incluindo gratificações) de R$ 7.872,87 para carga horária de 40 horas semanais de trabalho. Os interessados terão até o dia 16 deste mês para se dirigirem a uma agência credenciada da CEF, ou até às 20 horas do dia 18, hora de Brasília, para acessar o site:
     
    www.cespe.unb.br/concursos/aguproc2005 .

    Concurso (II)

                Até quinta-feira serão aceitas inscrições no Conselho Federal de Nutricionistas, que realiza concurso para cargos de nível fundamental, médio e superior. Salários de R$ 600,00 a R$ 4.000,00. Informações pelo site  www.fafipa.br/concursos.

    Coluna Publicada aos domingos
    nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
    Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte



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