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Opinião

  • 14 de Maio de 2005

    NEY LOPES “FALTOSO”?

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    NEY LOPES “FALTOSO”?

    Ultimamente, em razão da minha posição inflexível em defesa da inclusão do Rio Grande do Norte na rota da ferrovia Transnordestina, tenho sido vítima da pusilanimidade daqueles que, não sabendo explicar por que o Governo Federal excluiu o RN, acusam-me de faltoso às sessões da Câmara dos Deputados. Embora sejam coisas diferentes, vamos enfrentar essa acusação.

    A versão nasceu de notícia inserida no Jornal Nacional de fevereiro deste ano, quando o próprio repórter esclareceu a minha condição atual de presidente, em toda América Latina, do Parlamento Latino-Americano, único órgão parlamentar realmente internacional (semelhante a OEA, UNESCO, Parlamento Europeu e outros), aprovado por tratados em 25 países das Américas. A presidência dessa instituição, somente foi ocupada antes de mim, por dois brasileiros: o senador Nelson Carneiro e o deputado Ulysses Guimarães.

    Assumo integralmente os atos praticados e a responsabilidade atual de presidir o PARLATINO, em nome de mandato popular recebido do RN. Essa será a minha marca, de agora por diante. Acompanhar a política externa, num mundo globalizado, é uma das formas do exercício parlamentar. Hoje em dia, as oportunidades e experiências estão mais lá fora do que aqui dentro.

    Será faltoso quem, pertencendo a um Estado pequeno, é reeleito por unanimidade das Américas e do Caribe para presidir um órgão do nível do PARLATINO?

    Faltoso quem preside em São Paulo, em fins de semana, a grande maioria das reuniões do PARLATINO, com a presença de parlamentares e autoridades internacionais e, eventualmente, é convidado para representar o Brasil em fóruns e debates internacionais de alto nível, sem gasto de um centavo para a Câmara dos Deputados?

                    Faltoso quem recebe a autorização legal da Câmara para eventual ausência, totalmente “justificada regimentalmente”? O Regimento da Câmara considera “trabalho parlamentar externo” (artigo 226, IV, do Regimento) o deputado “integrar Comissões e representações”, através de “missões autorizadas”, que “representem a Câmara” no Brasil, ou no exterior (art. 38). Nesses casos não há falta. É como se o parlamentar estivesse no plenário da Câmara.

                    Faltoso quem recebe a distinção do convite para exercer a importante função de Procurador Geral Parlamentar da Câmara dos Deputados, com a tarefa de defesa da instituição?

                    Faltoso quem, há quinze anos, é incluído, ininterruptamente (na metade das inclusões foi o único nome do RN), na lista anual dos “cem cabeças do Congresso Nacional”, elaborada pelo DIAP, órgão ligado às centrais sindicais?

                    Faltoso quem luta em reuniões do Parlatino para criar o MERCONORTE, mercado comum dos Estados do Nordeste e do Norte com os países sul-americanos da nossa fronteira norte, gerando empregos para os potiguares e elevação de renda?

                    Faltoso quem denuncia e luta para o Governo Federal incluir o Rio Grande do Norte na Transnordestina – único Estado excluído no Nordeste -, independente do fato dessa ferrovia ser explorada no futuro de forma privada ou pública?

                    Faltoso quem enxerga e luta, justamente por ter conhecimento do que acontece no mundo e na América Latina, pela criação, ao lado do novo Aeroporto de São Gonçalo, de uma área de livre comércio, semelhante àquelas que existem, com sucesso, na China, Estados Unidos, México e outros países?

                    Faltoso quem, no exercício da presidência de órgão parlamentar internacional (Parlatino), homenageou em toda América e Caribe o escritor potiguar Câmara Cascudo, elevando cada vez mais o conceito da inteligência norte-rio-grandense?

                    Faltoso quem, em razão de exercer a Presidência do Parlatino, coloca-se à disposição da Governadora do Estado para abrir portas no Governo e no Parlamento da Venezuela, visando demonstrar que o nosso Estado tem as melhores condições para localizar a futura Refinaria de petróleo do Nordeste?

                    Faltoso quem exerceu a vice-liderança do PFL e presidiu na Câmara Federal o Instituto Tancredo Neves; as Comissões de Comunicação Social, Ciência e Tecnologia, da ALCA e a mais importante da Câmara – a de Constituição, Justiça e Redação Final?

                    Faltoso quem se dedica de corpo e alma à atividade parlamentar, recebendo registros elogiosos ao seu desempenho na VEJA, Folha, Estado de São Paulo, Correio Brasiliense, do Instituto Internacional “Public affairs and political risk analisys” e condecorações de vários países da América Latina?

                    Faltoso quem, diariamente, às seis horas da manhã, fala em cadeia de rádio e há 15 anos, semanalmente, também através do rádio, presta contas e orienta pessoas em mais de 2/3 dos municípios do Estado?

                    Caso se confunda maldosamente todo esse trabalho com faltoso, o político estaria sendo obrigado a ser omisso e medíocre. A presença física nem sempre traduz participação nos problemas do país.

                    Infelizmente, o Rio Grande do Norte está mergulhado na politicagem, salvo exceções. O trabalho de “alguns” é destruir quem trabalha e quem mostra serviço.

                    De agora por diante, até 2006, o jogo vai ser pesado. Farei como Santiago, personagem de Hemingway, que após vencer o combate com o peixe, enfrentou os tubarões. Com eles, lutarei também. Até porque, a minha vida tem sido sempre superar, o que aparentemente parece impossível.

                    Podem me chamar de faltoso, mas nunca de omisso na missão de colocar o RN no mesmo nível dos grandes Estados da federação brasileira. Pagarei qualquer preço exigido para atingir esse objetivo. Presidirei o PARLATINO até o último dia do meu mandato. Mesmo com o aparente risco de ser chamado de faltoso. E aguardarei que o RN me faça justiça.

     

    ACONTECE

    Cidade Junina

    A Promotoria do Meio Ambiente quer controlar os horários do Mossoró Cidade Junina e já entrou com uma liminar para definir os horários para a realização de shows e utilização de equipamentos sonoros. De domingo a quinta-feira, as apresentações devem ser encerradas até 2h da manhã. Na sexta e sábado, as apresentações musicais, devem encerrar até às 3h.

     

    OPORTUNIDADES

    Concurso

    Estão abertas desde a última segunda-feira (9) as inscrições para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte. A oferta é de 187 vagas, sendo 84 para técnico judiciário, com salário de R$ 2.289, e 73 para analista judiciário, com salário de R$ 3.784. As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de maio pela Internet, no site www.concursosfcc.com.br, e até o dia 20 de maio nas agências credenciadas da Caixa Econômica Federal. As taxas são de R$ 42 (técnico) e R$ 67 (analista).

    Publicado em 15.05.2005 nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE.

     


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