Marca Maxmeio

Opinião

  • 26 de Agosto de 2007

    UFRN PIONEIRA

     

     

     

     

    A reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) organizou um cronograma de eventos mensais, ao longo deste ano, para comemorar o centenário de nascimento do professor Onofre Lopes da Silva, fundador da instituição. Um homem que marcou época na história do Estado e do País. Sua capacidade de trabalho era incomum. Contava com a colaboração permanente da sua esposa, Selva Lopes, uma mulher determinada e muito inteligente. Ela faleceu no último dia 13, justamente no ano do centenário do seu esposo.

     Com aparência de “durão”, o dr. Onofre tinha, na verdade, um coração de criança. Sua marca era a exigência das tarefas atribuídas aos seus auxiliares. Costumava dizer, em sentido figurado: “prefiro o mau-caráter, ao incompetente. O primeiro elimino logo. O segundo se esconde na bajulação”. Administrava em função de resultados. Verdadeira obsessão. Cunhou a frase de que “comissão boa era de um”. Quis dizer com isto, que um pensava e colocava no papel. Depois, a equipe analisava e fazia as correções devidas. Pensando bem, é tradição no Brasil, criar comissão quando o governante não deseja atender o pleito.

    A capacidade criativa e inovadora do professor Onofre Lopes ficou comprovada em 1965 ao lançar, na UFRN, um programa pioneiro de extensão universitária denominado CRUTAC (Centro Rural Universitário de Ação Comunitária). Sua finalidade básica era promover o treinamento rural dos estudantes. Ampliou-se para o Brasil, através do decreto-lei 916/69 e chegou a ser implantado em 39 universidades nacionais, além de diversos países da América do Sul e África.      

     Como professor e procurador daquela Universidade – antes de exercer seis mandatos na Câmara dos Deputados – participei intensamente do programa. Fui testemunha ocular dos serviços de cidadania prestados por uma pequena universidade do nordeste às populações rurais carentes. A Universidade ia aos que não podiam ir à Universidade.  Até então, isto não existira no Brasil.

    Infelizmente, como quase tudo no Brasil, o CRUTAC terminou sepultado pelo próprio MEC, em fevereiro de 1977. Logo após, faleceu o seu criador e idealizador, professor Onofre Lopes da Silva.

    Na hora em que o atual ministro da Educação demonstra interesse pela extensão universitária seria o momento certo para o reestudo dessa experiência vitoriosa. Até em homenagem ao brasão oficial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – criadora do programa –, onde está escrito “Accipt ut det” (Recebe para dar). Esta deve ser a verdadeira missão da Universidade e, certamente, do MEC também. (Comentários)

    Concursos

    Uma série de concursos públicos deve ocorrer nos próximos meses para diferentes cargos do Governo Federal. De acordo com informações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), há 6.819 vagas, já autorizadas. Os hospitais universitários, vinculados ao Ministério da Educação (MEC) são os principais beneficiados com as novas contratações.

    Dúvidas sobre a TV digital

       1. TV atual – a TV analógica (atual) continuará por mais uns dez anos. Com um decodificador (que deve custar entre R$ 150 e R$ 600) será possível “pegar” a TV digital. Não precisa mudar a TV.

       2. Vantagens- A TV digital oferece interação com o telespectador; acesso a e-mail e funciona como um computador, inclusive Internet; qualidade de imagem melhor e divisão de um canal existente em até quatro, aumentando a quantidade de programas.

       3. Sistemas no mundo- São três. Americano (ATSC) destaca a TV de alta definição; Japonês (ISDB, que foi a opção do Governo brasileiro) privilegia a alta definição e transmissão para receptores em movimento, e Europeu (DVB) privilegia a múltipla programação.

       4. O que mudará? A substituição dos atuais televisores analógicos por digitais pode levar 15 anos. As redes de televisão continuarão transmitindo o sinal analógico.

    “Apagão” nos EUA

    O jornal “The New York Times” noticiou que o “apagão aéreo” não é só no Brasil. Nos últimos dias, por muito pouco não aconteceram graves acidentes no pouso de aviões em Nova York (“La Guardia”) e Orlando.


    Plano de saúde
     
    A aplicação de percentual de aumento muito alto em Plano de Saúde, de uma só vez, mesmo que previsto em contrato, é considerado cláusula contratual abusiva (art. 51, IV, parágrafo 1º. e incisos I a III do Código de Defesa do Consumidor) e, portanto, passível de questionamento na justiça.
     
    O "teto" de aumento estabelecido pela Agencia Nacional de Saúde (ANS) deve ser usado para os que têm contratos antigos verificarem se o reajuste é abusivo ou não. Além desse parâmetro, os índices oficiais de inflação acumulados no período de 12 (doze) meses, também servem para ajudar os consumidores a constatarem eventual abuso e, se for o caso, procurar os seus direitos.

     

    Coluna Publicada aos domingos
    nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
    Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte

     


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