Marca Maxmeio

Opinião

  • 01 de Janeiro de 2005

    “PAPO” COM 2005

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                 Foguetório, hino nacional na TV, lágrimas, sorrisos, abraços. Meia noite. Chegava 2005. Saudei-o com euforia. Num canto da sala batemos um “papo” descontraído.

                “E então – perguntei-lhe – qual a sua prioridade?”. Não hesitou em responder: “implantar a paz e combater a violência. Começarei tentando resolver o conflito entre judeus e palestinos”.

                “E a fome no mundo?”. 2005 pensou e disse: “Erradicar a fome não é tarefa apenas do Governo. É dever da humanidade, sobretudo dos que têm mais”. Logo, intercalei a pergunta: “será que os que têm mais ajudarão?”. E ele foi de um realismo contundente: “espontaneamente não ajudarão. Porém, menos por virtude e mais por instinto de sobrevivência terão que se tornar mais solidários. Ou eles percebem isto, ou as desigualdades sociais os destruirão”.

                Como não poderia deixar de ser, falei-lhe sobre o Brasil: “o que nos aguarda em sua companhia?”. 2005 riu, confessou ser admirador do Brasil e arrematou: “olha, a felicidade de vocês é que Deus é realmente brasileiro. Estou certo disto”. “Por quê?”, - perguntei-lhe. E ele respondeu: “a maior crise que o seu país teve foi a de 2002, justamente quando iriam surgir os benefícios da política econômica então praticada. Este efeito chamou-se “o medo de Lula”, sendo impossível controlá-lo, antes das eleições. Após a posse, o novo Presidente foi muito além daquilo que combatera antes. Fez alianças em troca de favores (o que condenava) com adversários históricos e nomeou para o Banco Central um ex-presidente de Banco norte-americano, eleito por partido adversário. Qualquer outro Presidente seria abalado com uma nomeação desta. Ele também não teve que perder tempo com a construção de novos alicerces para o país. Usou todos os que já existiam. É difícil ver isto noutra parte do mundo. Só mesmo Deus sendo brasileiro, para sorte de vocês....”.

                “E o nosso Rio Grande do Norte?”. O meu interlocutor confessou: “O Rio Grande do Norte não é tão diferente do Brasil, na montagem de alianças políticas antagônicas para fortalecimento e acessos fáceis ao poder. Talvez por isto, cresce a desconfiança de uns com os outros. Ninguém acredita em ninguém. O interesse imediato substituiu a amizade, a gratidão, a coerência. Há uma incerteza generalizada”.

                Com relação ao futuro, 2005 advertiu: “nada poderei fazer, se as pessoas não forem mais solidárias e menos individualistas; menos cobradoras de direitos e mais cumpridoras de deveres; mais comprometidas com a inclusão social e menos preconceituosas”.

                Terminei o “papo”, indagando-lhe: “será que existe uma fórmula prática, objetiva, para o mundo melhorar?”. 2005 refletiu e exclamou: “Acreditar. Ter entusiasmo. Tudo isto porque, como disse o novelista francês, “prefiro os erros do entusiasmo, à indiferença da sabedoria”.

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    Prefeitos empossados

                Renovado o municipalismo brasileiro. Todos os reeleitos e eleitos, já empossados. O redesenho do nosso municipalismo será tarefa fundamental para a estabilidade da nossa Federação. De nada adianta assegurar “autonomia municipal”, se as Prefeituras mendigam ajudas e comprometem a própria democracia.

    Tribunal de Justiça

    Chega, com mérito, à presidência do Tribunal de Justiça do RN, um dos maiores valores da nova geração de magistrados potiguares: o desembargador Amaury de Souza Sobrinho. Com certeza, deixará a sua marca na administração da Corte. Ao seu lado, o desembargador Manoel dos Santos (Vice Presidente); desembargadora Maria Célia Alves Smith (Corregedora) e desembargador Cristóvão Praxedes (Diretor da revista do Tribunal).

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    “Claro” desrespeito

                A empresa “Claro”, fornecedora em Natal de telefonia celular, deixa consumidor com o seu aparelho enviado a conserto há mais de 30 dias, sem substituí-lo, como obriga o artigo 18 § 1°, da lei 8.078/1990. A Nota Fiscal da “Claro” (56042), emitida em 03/11/04, registra o preço venda de R$ 950,59, sendo dado desconto de R$ 862,00, vinculando o aparelho para uso exclusivo da rede “Claro”. Nestes casos, o prazo para reclamação conta a partir do “momento em que ficar evidenciado o defeito” (art. 26 § 3°) e o fornecedor se assemelha ao fabricante, respondendo solidariamente (arts. 3° e 18), sendo-lhe vedado recusar atendimento ao consumidor para substituição do produto, após o prazo máximo de 30 dias (art. 39, II). Ao solicitar a devolução do celular adquirido, onde estão informações pessoais cadastradas, o consumidor recebeu evasivas de que “a peça do fabricante não chegou”. A legislação proíbe, que empresa fornecedora como a “Claro” use ardis ou artifícios para transferir responsabilidade ao fabricante, ou terceiros, por vícios de qualquer natureza (art. 51, I e III). OPINIÃO tomou conhecimento do fato e aguardará solução na defesa do consumidor.

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    Na agência de petróleo

    De 11 a 21 próximos serão aceitas inscrições para o concurso público da Agência Nacional de Petróleo - ANP (313 cargos de nível médio e superior). Salários variam de R$ 1.399.00 a 3.487.99.

    No MEC

                De amanhã até 16 deste mês estarão abertas inscrições para concurso no Ministério da Educação (445 vagas). Os salários variam de R$ 1.029,27 a R$ 1.246,15.

    Publicado em 02.01.2005 nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE.


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