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Opinião

  • 04 de Março de 2006

    A GANGORRA DE 2006

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                    O futuro da economia pesará muito na disputa presidencial, já polarizada entre PSDB e PT.     

                    A partir da redemocratização, em 1985, os rumos econômicos influíram decisivamente no processo eleitoral. O país viveu decepções sucessivas com os planos Cruzado, Cruzado II, Bresser, Verão, Collor e os efeitos danosos de uma “moratória nacionalista(!!!)”,  que tornou a inflação galopante.

                    Ministro da Fazenda, no final do Governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso lançou o Plano Real e terminou Presidente da República, no primeiro turno. Com ele, o PSDB cresceu. O partido nascera de dissidências, no período da constituinte, por intermédio de posições de Mário Covas, Franco Montoro, José Serra e outros.

                    Como em política a sorte influi muito, FHC e o PSDB escaparam, por um triz, de caírem na mesma vala fatídica que destruiu Collor. O senador Jorge Bornhausen, quando era ministro de Collor, propôs aliança com o PSDB para sustentar o governo. Tudo consistia na nomeação de FHC para Ministro das Relações Exteriores, e de Tasso Jereissati para a Indústria e Comércio, de Collor. O convite somente não foi aceito pelo “veto” de Mário Covas.

    REELEIÇÃO & ALIANÇA QUEBRADA

                    FHC foi reeleito com dificuldades. Lula chegou perto. Mais uma vez, a economia teve papel relevante. O Plano Real sofrera quedas, por força das crises da Tailândia e da Rússia, e o Presidente perigava perder. A salvação foi a nomeação para o Banco Central de Armínio Fraga, que implantou mudanças lúcidas e de efeito rápido.

                    A partir de 2001, a aliança que sustentava o governo FHC começou a romper. Tudo culminou com o “flagrante preparado”, montado contra Roseana Sarney, candidata do PFL.  O “escândalo” afastou-a da disputa, quando já superava Lula nas pesquisas e tinha chances reais de eleger-se a primeira mulher Presidente do Brasil.

    COMO FICARÁ 2006?

                    Dois fatores poderão influir, decisivamente, no resultado final de 3 de outubro: a preservação da unidade das oposições e o “carisma” do Presidente Lula.

                    O “fogo amigo” entre Serra e Alkimin terá que ser apagado o quanto antes. Em política, estas situações, quando prolongadas, deixam mágoas, rastros negativos insuperáveis e terminam influindo no resultado eleitoral. Para apoiar sem entusiasmo, às vezes, é melhor não apoiar.

                    O Presidente Lula, sacudido por violenta crise ética, consegue manter-se relativamente incólume. As oposições perderam a oportunidade do “impeachment”, na hora em que Duda Mendonça confessou como recebeu o pagamento do “marketing” presidencial. O Presidente, habilmente, separa o PT da sua pessoa e leva o assistencialismo oficial ao “povão”. Na hora de votar, o eleitor poderá olhar mais para o próprio bolso do que para as denúncias do “mensalão” e a crise moral. Ninguém duvide.

                    Não há, ainda, previsão de vitorioso ou derrotado. A eleição será uma “gangorra”, com altos e baixos. Como o Congresso Nacional não foi capaz de fazer a reforma político partidária, o eleitor poderá fazê-la, através do voto livre. Queira Deus que isto aconteça. Somente assim existirão esperanças de que ganhem os melhores....

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    Talento potiguar

    Valéria Oliveira, cantora potiguar consagrada no Japão.  Ela acaba de lançar naquele país, com recorde de vendas, o CD “Imbalança”. A produção é do japonês Kasuo Yoshida. Valéria, com voz doce e segura, canta MPB e faz incursões na música nordestina. O Brasil e, sobretudo, a sua terra precisam prestigiar essa voz potiguar, que o Japão há anos já aplaude.

    Inclusão social

    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, desde 1964, realiza a Campanha da Fraternidade, durante a quaresma, que começou na última quarta-feira de cinzas. Neste ano, o tema em pauta será “A Fraternidade e os portadores de necessidades especiais” e o lema: “Levanta-te e vem para o meio”. Além da inclusão social, dando emprego aos milhões de indivíduos que possuem uma deficiência física, as cidades têm que providenciar a acessibilidade dos mesmos em Bancos, áreas de lazer, formação profissional, projetos culturais, escolas, aparelhos ortopédicos, etc.

    IPTU

    Começam a ser enviados amanhã (6) para a residência dos contribuintes mossoroenses os carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) deste ano. De acordo com a Secretaria de Tributação da Prefeitura de Mossoró serão enviados 50 mil carnês e o vencimento da primeira parcela e também da cota única do imposto será no dia 31 de março. Quem não tiver débitos acumulados, poderá pagar o IPTU deste ano com desconto de até 55%.

    IMPOSTO DE RENDA

    Começou na última quarta-feira (1) e se estende até o dia 28 de abril o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda. Estão obrigados a declarar os rendimentos quem ganhou mais de R$ 13.968,00 no ano passado, quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil, e quem participou do quadro societário de empresa, inclusive inativa, como titular, sócio ou acionista, ou de cooperativa. É importante lembrar que os primeiros a declararem terão prioridade quando a Receita Federal fizer a restituição.

    Publicado em 05.03.2006 nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE.


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