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Brasília em Dia

  • 31 de Março de 2013

    Malásia, um país que surpreende

    2013-03-30-emdia

     

    Sempre repito que viajar se assemelha a ler um livro. Os roteiros exóticos atraem pela oportunidade de observar a cultura local, economia, costumes, história etc. Além disso, saem da rotina de ir sempre a lugares repetidos, por serem tidos como “tops”. A viagem deixa de ser apenas turística e se transforma numa forma de agregar novos conhecimentos e não apenas fazer o trivial.

    Visitei recentemente Kuala Lumpur, capital da Malásia. Voltei positivamente impressionado. O país é magnífico e surpreende pelo nível de desenvolvimento alcançado e a cordialidade do seu povo. O aeroporto na cidade de Sepang é moderníssimo, dinâmico, confortável e ágil nos serviços oferecidos. Está a 75 quilômetros da capital, servido por trens velozes.

    A Malásia foi colônia inglesa do século XVIII ao século XX. Libertou-se em 1957. Com uma população de 30 milhões de habitantes integra a commonwealth. O sistema de governo é monarquia parlamentarista. O rei merece respeito, mas detém pouco poder. O primeiro ministro, com poderes elastecidos, pode ser reeleito. O atual está há mais de 20 anos no poder.

    A Malásia foi um dos chamados “tigres asiáticos”, ao lado da Coréia do Sul, Tailândia, Indonésia e Taiwan. Os malasianos aproveitaram economicamente o seu potencial de petróleo e elevada produção de estanho e borracha. Foi a época das ZPE´s na Ásia, hoje todas elas superadas e substituídas pelas “áreas de livre comércio”, criadas na China por Deng Xiaoping, nos anos 90.

    Há indícios de que as primeiras sementes de borracha da Malásia foram contrabandeadas do Brasil pelos ingleses (século XIX), que desejavam fortalecer a economia da sua colônia e atingir o próspero ciclo da borracha brasileiro. O Brasil sempre despertou temor nas potencias colonizadoras do mundo.

    Kuala Lumpur é uma cidade urbanizada, superou o caos no trânsito e dispõe de vastíssimas áreas verdes, o que lhe dá um toque especial de preservação do meio ambiente. Os canteiros das ruas são decorados com desenhos de plantas locais. O “jardim de orquídeas” é um verdadeiro santuário dessa espécie de flores.

    No centro erguem-se as “torres gêmeas” – Petronas -, com 88 andares e 425 metros de altura, que durante muito tempo foram os prédios mais altos do mundo. Hoje não são mais. O prédio mais alto do planeta está em Dubai e é o “Burj Khalifa”, com 828 metros de altura, ao lado do monumental “Dubai Mall”.

    A história da cidade registra três influências distintas na sua formação. A primeira, dos portugueses. Afonso de Albuquerque, o navegador, lá esteve em 1511. Depois, vieram os holandeses e por último os ingleses que dominaram até a independência.

    Os idiomas oficiais são o inglês e o malaio. A moeda o ringgit. Três ringgits valem U$ 1.00. Há hotéis de categoria internacional.

    O Brasil desperta grande interesse dos malasianos, sobretudo pelo futebol. Perguntam por Ronaldinho, Cacá, Ronaldo e outros. Os malasianos lamentam não terem um bom futebol, nem basquetebol. Um deles justificou, dizendo que “formavam uma nação de pessoas com pequena estatura”. Eles se esquecem da estatura de Messi, a prova de que o tamanho não é documento no futebol.

    O mercado central de artesanato funciona desde o século XIX. Assemelha-se, em proporção menor, ao “grande bazar de Istambul”. O artesanato local de excelente qualidade. Há shoppings luxuosíssimos, como o “Pavillon”, “Lot 10”, “Times Square”, “Star Hill Galeria” e o “Farenheitt 88”.

    A Malásia é um país que merece ser visitado. O Brasil deveria ter maior aproximação com os malasianos, cuja economia de mercado cresce dia a dia. Pessoalmente, tentarei atuar privadamente na área de comércio com a Malásia. Procurarei a Embaixada em Brasília para maiores informações.

    Leia também o "blog do Ney Lopes".

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