Opinião
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04 de Janeiro de 2009
Gripe nos EEUU
Começa 2009. O mundo se volta para o próximo dia 20, quando em Washington DC tomará posse Barack Obama, o primeiro negro presidente americano.
O que fará Obama para conter a chamada crise econômica?
Como me afirmou, recentemente, o motorista Ernandez na cidade do Panamá – que entende de economia muito mais do que os “palpiteiros” de plantão –, o mundo gira em torno dos Estados Unidos.
Acho graça quando alguns alcoviteiros do governo federal profetizam que a atual crise não chegará aqui; falam em blindagem do nosso sistema financeiro e outras baboseiras. Mera cortina de fumaça!
Deus proteja o Brasil. É o que desejo. Mas, riscos existem.
Veja-se o Chile. Nos últimos anos, o governo administrou bem os lucros colhidos com o cobre, produto responsável por grande parte das exportações chilenas e economizou a receita extra. Com isso, resgatou parte da dívida externa, capitalizou o Banco Central e garantiu o pagamento regular das aposentadorias e pensões. Ao contrário, o Brasil optou por aumentar as despesas pública, em 6.6% ao ano.
Inegavelmente, há estabilidade política e o Presidente Lula mantem-se no “pique” da sua popularidade. Atribui-se esse cenário, ao fato do Chefe da Nação nos últimos anos ter “surfado” na onda dos ganhos obtidos pela expansão da economia mundial. Se alguém viajava ao exterior, aumentava o seu poder de compra, ou conseguia um emprego, a propaganda oficial atribuía o mérito ao governo federal.
Sem negar os avanços, mas comparando com outros países, o Brasil deixou de fazer o “dever de casa”, sobretudo na redução das despesas primárias do governo. O OGU de 2009 prevê gastos no valor de R$ 1.58 trilhão. Uma exorbitância!
Diz-se de forma tonitruante, que o país dispõe de reservas superiores a U$ 200 bilhões. Pura ilusão! A cifra existiu eventualmente, em razão da forte entrada de divisas. No período pós eleição em 2003, o ingresso de dólares foi reduzidíssimo (U$ 718 milhões), pela desconfiança do investidor no governo que assumia. Quando se implantou o “liberou geral” com a legalização da especulação de aplicações em moeda estrangeira, o fluxo aumentou e atingiu U$ 90 bilhões, em 2007. Nos primeiros sinais da crise mundial, o valor baixou para U$ 1.5 bilhão de ingresso em 2008, nas transações em dólares.
Os investidores retiraram os recursos do Brasil e buscaram aplicar em países considerados mais seguros, como o Chile, ou letras de tesouro americano. Na prática, se desmancha a tão propalada reserva de U$ 200 bilhões, reflexo unicamente do dinheiro que vinha de fora.
Pouco ou quase nada Obama poderá fazer para beneficiar o Brasil. Ele cuidará de evitar a repetição em 2009, do quadro desolador da depressão de 1930, pintado no romance documental de John Steinbeck (“Vinhas da Ira”).
Queira Deus, que o surto de “gripe econômica” nos Estados Unidos, não se transforme em “pneunomia” no Brasil!
Santa Cruz- Recebi o título de “cidadão santacruzense”, outorgado pela Câmara Municipal. Presentes na entrega, o autor da proposta vereador Edmilson Curi e o presidente da Câmara vereador Glauber Nunes Bezerra. Honrou-me a homenagem do município de Santa Cruz.
Por do sol no Potengi- Espetáculo de rara beleza é o “por no sol no Potengi”, que se repete semanalmente, a partir das 17 horas, no Iate Clube de Natal, nas terças, quartas e quintas feiras. Merece ser visto! Valorosos artistas da terra terminam o dia com a interpretação de Royal Cinema de Tonheca Dantas; a “serenata dos pescadores”, do inigualável poeta Othoniel Menezes e a Ave Maria de Gounod, saudando a chegada da lua. Maiores informações no telefone 3202 4402.
Saúde pública- Em 2005, como presidente do Parlamento Latino Americano (PARLATINO) promovi a “I Conferência Internacional Parlamentar sobre medicina alternativa”. Uma proposta concreta na área da saúde pública. Nas conclusões da Conferência está o “caminho das pedras” para os administradores latino-americanos. Lançou-se a idéia pioneira do uso da medicina alternativa nos serviços públicos de saúde (plantas, acupuntura etc.), em razão dos custos reduzidos. O México imediatamente aprovou legislação nesse sentido. A Organização Mundial de Saúde se interessou e pediu informações. A China assinou acordo de cooperação com o Parlatino. Muitas cidades na América Latina, em convênio com o Parlatino, já implantaram serviços públicos gratuitos de medicina alternativa.
Sugestão- Os novos prefeitos devem estar atentos a esta proposta. É uma alternativa para sair da mesmice. Aprendi na prática, que cooperação internacional somente se consegue com muita criatividade, credibilidade, projetos lúcidos, buscar o parceiro certo e fugir dos “lobistas”, que aparentam trânsito no exterior, porém buscam apenas vantagens pessoais e cedo ou tarde comprometem a lisura das administrações.
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Coluna Publicada aos domingos
nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte
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