Opinião
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05 de Abril de 2008
Em defesa de (O) ....
Macaíba – Ainda existe no Brasil discriminação com nordestinos. Veja-se como exemplo a recente reportagem, publicada em órgão da imprensa nacional, sobre o centro de neurociências, instalado em Macaíba. O texto é um insulto à população de uma das mais agradáveis e acolhedoras cidades do Estado. Macaíba enfrenta naturais problemas sócio-econômicos, como qualquer outro município brasileiro. Porém, é inverídico, que seja campeã em analfabetismo e mortalidade infantil, com os seus habitantes miseráveis, circulando em carroças nas ruas de terra batida e freqüentando o comércio, sem um centavo no bolso, apenas carregados de antigos objetos para troca. O quadro descrito seria típico das práticas medievais do “escambo”.
O título da matéria já demonstra preconceito: “Ciência num lugar inesperado”. Por que inesperado? Será que centros de pesquisa científica obrigatoriamente teriam que estar nas grandes metrópoles?
O órgão que publicou a reportagem terá que repor a verdade dos fatos. Até para a cidade não correr o risco de alguma manobra, que possa inviabilizar o empreendimento instalado por iniciativa do respeitável cientista, Miguel Nicolelis e da sua competente equipe.
Certamente existe pobreza em Macaíba, porém compensada pela riqueza da tradição do seu povo, solidário e humano, que foi capaz de construir ao longo do tempo um município moderno, com infra-estrutura e serviços básicos, sem prejuízo de carências a serem vencidas.
Macaíba merece respeito!
Assista em “Memória Viva” depoimento inédito do ex-deputado Ney Lopes. Quinta-feira, 10 de abril, 19h ou domingo, 13 de abril, 11h, na TVU, canal 5.
Varela Santiago - O Dr. Paulo Xavier, verdadeiro herói na luta pela sobrevivência do Hospital Infantil Varela Santiago em Natal, denuncia que foram fechados por falta de recursos os serviços de vacina e odontologia, que atendiam centenas de crianças. Em defesa da vida infantil, governo e sociedade não podem permitir tamanho crime.
Correio - Muitos consumidores de água, luz, planos de saúde, TV a cabo e outros estão sendo obrigados a pagar pesadas multas, em razão de receberem com atraso os “boletos” de cobrança. OPINIÃO denunciou o fato. Os correios explicam que, na maioria das vezes, tais entregas são feitas por empresas privadas, constituídas irregularmente, sem critério técnico. Fato gravíssimo, que onera o cidadão. O artigo 21, X, da Constituição estabelece que compete à União manter o serviço postal e o correio aéreo nacional. Cabe investigação urgente pelo Ministério Público e punição exemplar, penal e civil, inclusive para os dirigentes das empresas que usem tais serviços e se beneficiem da atual “indústria da multa”.
Repercussão - Excelente a repercussão da entrevista concedida pelo senador Garibaldi Alves, em revista de circulação nacional. Disse muitas verdades, em coerência com o seu discurso no início da sessão legislativa deste ano.
Concursos – “Olho aberto”. Vêm aí concursos no Supremo Tribunal Federal (185 vagas para analista e 77 técnicos. Salários de R$ 3.323,52 e 6.068,88); TCU (124 vagas analista de controle externo, salário de R$ 9.144,04); Caixa Econômica Federal (reserva para técnico bancário, salário de R$ 1.244,00) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (265 para técnicos e 90 analistas, com salários de R$ 1.982,18 e R$ 5.535,60). Editais previstos para este mês.
In memoriam- A morte do jornalista e escritor Nilson Patriota enlutou o Estado. Na vida, ele granjeou amigos pela competência, respeito de conduta e firmeza de convicções. A sua memória será sempre reverenciada.
Cidadã- Justa a homenagem prestada pela Assembléia Legislativa à Procuradora da República, Dra. Cibele Benevides Guedes Fonseca. Com sólida formação jurídica e moral, a nova cidadã norteriograndense honrará os seus conterrâneos.
Quem avisa... – Diz o ditado popular “quem avisa amigo é”. Já avisei nesta coluna, que o Presidente Lula está em campanha pelo terceiro mandato. Na última semana, o seu vice-presidente, José Alencar, disse a mesma coisa.
Veto- Inacreditável o veto do Presidente Lula a lei que obrigava o Tribunal de Contas da União fiscalizar o dinheiro arrecadado a título de “imposto sindical” e entregue às centrais sindicais. Cabe ao Congresso Nacional confirmar ou não o veto.
Coluna Publicada aos domingos
nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte
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