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Opinião

  • 29 de Dezembro de 2007

    POR QUE SÃO GONÇALO?

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    Muita gente pergunta: por que construir um novo aeroporto de passageiros em São Gonçalo do Amarante (RN), ao invés de aproveitar o que já existe em Parnamirim? Para que ampliar a base aérea de Parnamirim? O Brasil pretende entrar em guerra? De que serviria uma área de livre comércio no RN? Por que não aproveitar a ZPE (Zona de Processamento de Exportação) de Macaíba, criada por decreto-lei em 1988?

    A propósito, recordo a coluna OPINIÃO, publicada neste jornal em 12 de maio de 1996 e vários discursos na Câmara Federal, quando reivindiquei aeroporto civil a ser construído em São Gonçalo do Amarante, a ampliação da atual Base Aérea de Parnamirim e a criação de zona econômica especial, ou, área de livre comércio, na Grande Natal. Venho de longe!

    Vale à pena lembrar tudo isto, até como prestação de contas ao RN.

    Defendi em 1996 o estudo técnico do Instituto de Aviação Civil (DAC), dirigido à época pelo coronel aviador Paulo Sérgio de Oliveira Santos, e o diretor da Divisão de Planejamento e Pesquisa no Transporte Aéreo, o major engenheiro Getúlio Marques Martins.

    Com base naquele documento demonstrei na Câmara dos Deputados a viabilidade de um aeroporto de passageiros para os mega-aviões do século XXI, no município de São Gonçalo do Amarante. Ao lado, na Grande Natal, existiria uma zona econômica especial (ou área de livre comércio) para a produção local, exportação, geração de milhares de empregos e oportunidades empresariais, em área com amplas possibilidades de expansão. A opção significaria economia de custos de transporte pela redução de 35 minutos nos vôos procedentes da Europa e África. A obra viabilizaria a duplicação do trecho de Natal a Ceará-Mirim, além da atração de indústrias e hotéis, com a geração de milhares de empregos.

    A maior vantagem para o RN será essa área de livre comércio absorver a ZPE criada no Estado em 1988, cujo modelo foi extinto no mundo pela globalização econômica.

     O Brasil detém 6% do fluxo mundial de aeronaves e 16% em circulação aérea. Só em São Paulo, os aeroportos de Guarulhos e Congonhas acomodam cerca de 10 milhões de passageiros além do limite. O espaço aéreo nacional necessita de expansão. Pela posição geográfica estratégica do RN, o aeroporto civil de São Gonçalo do Amarante seria a opção para os super-aviões de carga e passageiros, atualmente já em operação.

    Sobre o atual aeroporto civil de Parnamirim, a recomendação técnica do Ministério da Aeronáutica é usá-lo enquanto não se conclua o de São Gonçalo do Amarante. Depois, a Base Aérea de Parnamirim – referência histórica mundial –, será destinada a equipamentos militares modernos e pessoal qualificado, tornando-se prioridade na segurança do hemisfério sul.

    PS. Em 4 de março de 1999, participei de audiência na presidência da INFRAERO, que consolidou a construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, como reivindicação do Brasil e das Américas, transformando o RN em pólo exportador, turístico e de segurança. Se ela será possível ou não, dependerá dos governos. Mas é uma alternativa de mais empregos e bem-estar para o povo do RN.  

     (Seu Comentário)

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    Nota 10 - Sucesso total do "Auto de Natal 2007". Nota 10 para o autor do texto, escritor Paulo de Tarso Melo; atores e coadjuvantes; Capitania das Artes e a Prefeitura de Natal. Uma sugestão: que no próximo ano seja colocado um telão, com legendas dos diálogos, em inglês e espanhol. Natal é uma cidade turística.

    Mérito potiguar - Em Natal, passando o período de final de ano, o jornalista conterrâneo Alan Severiano. Formado em 1997 na UFRN, venceu no telejornalismo brasileiro. É repórter especial da TV Globo, em São Paulo. O seu pai – Sr. Joaquim – preserva a cultura gastronômica local, com o tradicional "Bazar do sertão", transversal da rua Xavier da Silveira.

    Iberê Com as férias da governadora Vilma de Faria, assumiu o seu substituto e experiente político, Iberê Ferreira de Souza. Num Estado onde só se discute o "toma lá dá cá", e interesses privados imediatos, Iberê dá um tom de seriedade e competência ao seu período transitório. Reacende o debate iniciado pelo atual governo estadual sobre a nossa fábrica de refino do biodiesel, em parceria com a Petrobrás. Deixa pelo menos a semente adubada.

    Feliz Ano Novo

    Quando termina um ano e inicia outro é bom refletirmos sobre o texto de um autor anônimo, intitulado "Tudo passa".

    "Certo dia, um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu mestre: "Isso também passa". Com a curiosidade de cada ser humano, resolveu perguntar: "Mestre, o que significa essa frase?". E o Mestre responde: "A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não. Mas tudo significa aprendizado".

    Tudo na vida é passageiro... Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos, mesmo perante as mais difíceis situações, é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado”.

     

    Feliz 2008, meu caro Leitor.

     

     

    Coluna Publicada aos domingos
    nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
    Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte


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