Opinião
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18 de Novembro de 2007
O VOTO EM 2008
O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal, comentou recentemente as omissões do Congresso Nacional e do Executivo. Explicou as razões de a justiça ter assumido “uma atitude mais incisiva, em face do quadro de inércia, indefinição e abuso”.
O povo brasileiro, a exemplo do que já fizeram o TSE e STF, tem tudo para preencher, com o voto livre em
Um prefeito nada mais é do que o gerente da cidade. O seu objetivo deve ser prioritariamente administrativo. Fixar metas em obras, serviços públicos e geração de novos empregos e oportunidades. Fazer balanços (avaliações) permanentes. Descobrir talentos em todas as idades e estimular a inovação. Este modelo se chama “choque de gestão”, na busca da qualidade total nos serviços de saúde, educação, segurança, tráfego, transporte coletivo, saneamento básico, turismo, esporte, lazer e cultura. Criar incentivos (inclusive redução de impostos) em troca de benefícios concretos para um maior número de pessoas.
O prefeito do século XXI, na condição de gerente da sua cidade, deve manter diálogo com os empresários privados. Olhar “olho no olho” e dizer-lhes, por exemplo, o seguinte:
– “Prefeitura e empresários buscam o lucro. Os empresários, o lucro financeiro. O prefeito, o lucro social. Vamos unir forças.
Os contribuintes são acionistas, com direito a voto, de uma empresa social que se chama Prefeitura. Terão o direito de fiscalizar. Por outro lado, a Prefeitura tem o direito de arrecadar os tributos e, quando conceder incentivos fiscais, exigir que cumpram o prometido, sob pena de colocar na cadeia aqueles que enganem pela prática de estelionato, com prejuízos coletivos. A Prefeitura deseja parceria, porém como uma rua de mão dupla. Nunca mão única, em que só um lado ganha e o outro perde.”
O diálogo hipotético demonstra que somente existirá ação administrativa eficiente, quando forem definidos objetivos, mobilizado o processo empreendedor do cidadão e preservada a ética.
E o vereador? Qual seria a sua função?
O vereador nada mais é do que o “pronto-socorro da cidadania”. O agente público mais próximo dos habitantes. Tem dupla função: abrir os olhos da Prefeitura para a realidade da cidade e fazer leis sobre os assuntos de interesse local. A Câmara Municipal deve ser exemplo de austeridade e ética. A democracia começa nela. E “pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”.
O desafio, portanto, do voto em 2008 será fazer a reforma política que o Congresso não fez. Isto só ocorrerá se o eleitor traçar o perfil daqueles que merecerão o seu voto livre. Do contrário, tudo continuará como “dantes no quartel de Abrantes”!!!
Partiu o amigo solidário Hamilton de Morais Medeiros. Veio morar no Estado há mais de quinze anos, procedente de Brasília.
Sofria de doença crônica. Resistiu vários anos. Certamente pelo amor e solidariedade da sua dedicada esposa Cristina – atual Secretária de Estado da Educação e Cultura – dos filhos (Ana Carla, Roberta, Mônica, Hélio e Beatriz), da sogra (Azineth Lopes), familiares e amigos.
Hamilton irradiava simpatia e otimismo. Educado e cordial vivia de bem com a vida. Fã incondicional da Internet transmitia e-mails diários para dezenas de amigos.
Recordo-o, numa cadeira de rodas, dançando com Cristina no casamento de sua querida filha Mônica. Tinha muita vontade de viver.
Ao entardecer do último domingo desceu à tumba. A esposa e filhos puxaram o coro e todos cantaram: “nunca se esqueça, nem um segundo, que temos o amor maior do mundo. Como é grande o nosso amor por você...”.
Entristeço ao digitar este texto. Em agradecimento a tantos e-mails que recebi dele, envio-lhe a última mensagem de saudade para o seu novo endereço eletrônico - hamilton@eternidade.com: “Seja feliz ao lado de Deus, tanto quanto foi ao lado de sua família”.
Ubirajara Galvão - Falecido em 2005, Ubirajara Galvão terá livro biográfico de autoria da esposa, Marlene Galvão, a ser lançado na próxima sexta-feira, às 20 horas, na Pinapoteca do Estado (Palácio da Cultura). Bira marcou época na arquitetura, com projetos e realizações
Justiça & coragem - Histórico o depoimento do ex-reitor Geraldo Queiroz, dado ao POTI-DN. Testemunhou que o reitor Onofre Lopes, fundador da UFRN, na época dura do autoritarismo, nunca aceitou veto “militar” para a nomeação de professores aprovados em concurso público. Com certeza, muitos “heróis” de hoje, travestidos de perseguidos pela “ditadura” – indenizados com somas milionárias – jamais tiveram atitude de tamanha dignidade.
Concurso - Até o dia 27, inscrições para concurso no TST (205 vagas). As remunerações variam entre R$ 3.085,70 e R$ 5.104,64. Informações em www.cespe.unb.br/concursos/tst/2007 e no fone: (61) 3448.0100.
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