Opinião
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27 de Maio de 2000
MEA CULPA
MEA CULPA
Muita gente ainda me pergunta a razão de não ter continuado candidato a Prefeito de Natal. É bom esclarecer.
A minha candidatura nasceu do desejo de servir a Natal de uma forma diferente, inovadora e moderna. Deixei de lado o projeto de candidatar-me a uma vaga no TCU, com apoio claro de vários partidos. Atitude idêntica ao enamorado, que não mede as conseqüências do seu gesto.
Primeiro, não aguardei o convite para ser candidato com a certeza da unidade do grupo. Antecipei-me, procurei os líderes e manifestei-lhes o desejo de entrar na disputa. Antes da saída de Vilma do sistema político “vontade do povo”, as lideranças optaram pelo nome da atual Prefeita. Após a saída dela, obtive o apoio desejado. Ressalte-se, por justiça, que os líderes me apoiaram claramente e não tenho dúvidas de que participariam ativamente da campanha, no tempo próprio.
Segundo, não foi entendido na pré-campanha o estilo sincero usado nos bairros (“café amigo”), denunciando a prática do suborno usada pela atual Prefeita para captar apoios de vereadores e líderes. Criei o temor entre os “laranjas” e infiéis, escondidos e pendurados indiretamente em favores e benesses oficiais. Como alguns não podiam criticar o estilo do discurso, passaram a alegar a falta de unidade do sistema pelo fato do candidato não saber fazer política, mesmo depois de ter sido eleito deputado federal em cinco legislaturas.
Terceiro, imaginei que poderia fazer campanha dura de oposição, a base de fatos, denuncias e cobranças públicas, inclusive de providências do Ministério Público e do Judiciário. Esta estratégia ecoou como radicalismo e por não ter a reciprocidade de linguagem, passei a ser um estranho no ninho.
Por fim, repito o mea culpa de quem pecou por excesso de idealismo, desejo de inovar e acertar. Sai como entrei: por decisão própria. Sem pressões. Não há mágoas ou ressentimentos. Sobrevivem a coerência partidária e o compromisso popular. E sobretudo, o apoio sincero e decidido à Sonali e Anita, que constituindo uma chapa completa desde o início, levarão as ruas de Natal a mensagem renovadora que a maioria silenciosa da cidade espera e aguarda.
CPI APURA, MAS NÃO É POLÍCIA
(Artigo do conceituado Jornalista ARI CUNHA, no
Correio Braziliense, de 17.05.00 – coluna “Visto,
Lido e Ouvido”)Encontro com o deputado Ney Lopes e conversamos sobre a CPI dos laboratórios farmacêuticos, que foi instalada pelo esforço do deputado Nelson Marchezan, seu presidente.
Ney Lopes é o relator e vem trabalhando duro para elucidar as coisas. Mas o deputado pelo Rio Grande do Norte explica que muita gente deseja emitir opiniões sobre o assunto, esquecida de que o Legislativo ouve, apura, mas não pune ninguém. Daí para diante, o caminho é a Polícia, o Ministério Público, ou os órgãos que se encarregam das atividades da Justiça. Alegra-se Ney, com sua habilidade de jornalista, que o trabalho foi realizado com o maior interesse e até o final do mês findas as investigações.
Tudo sobre a CPI estará no site da Câmara dos Deputados, inclusive o relatório de Ney Lopes e lá o povo terá oportunidade de tomar conhecimento de todos os depoimentos e os fatos que a justificaram. Ney está satisfeito com a sobriedade das incursões, não escondendo que o cartel tem sido o pior para a indústria farmacêutica do Brasil.
ACONTECE
Exemplo
Dr. José Augusto
Obstinação
Vestibular
Novidade na aposentadoria
Coluna Publicada aos domingos
nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte
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