Marca Maxmeio

Opinião

  • 08 de Outubro de 2006

    RESPONDA "SIM" OU "NÃO"

     

     

     

    Realizou-se a eleição de 2006. Resta, agora, o segundo turno para o Executivo. Nunca, neste país, a ética foi tão exaltada na escolha. Tudo em razão dos últimos acontecimentos federais e estaduais. A seguir, algumas perguntas para o leitor refletir: responder SIM ou NÃO e concluir se o apelo ético foi atendido no último dia 1°.

    1. Melhorou efetivamente a lei eleitoral?
    2. O eleitor foi à urna mais consciente?
    3. O ato de votar tornou-se simplesmente uma exigência legal?
    4. O poder econômico influiu menos na escolha eleitoral?
    5. O poder (político) dos Governos teve maior influencia no processo?
    6. A justiça eleitoral usou mais os mecanismos de repressão ao seu dispor?
    7. Os candidatos melhoraram o discurso, as propostas, as idéias?
    8. Foram exemplarmente punidos na busca do voto os apoios adquiridos a peso de ouro, prática eleitoral condenada no dia a dia dos últimos anos?
    9. Os governos eleitos poderão montar equipes idôneas, sérias e sem pressões?
    10. Pelos sinais externos da campanha, desaparecerão, no futuro, as “compensações” que sempre existiram no passado?
    11. O voto foi dado em razão do Partido do candidato?
    12. Da família a que ele pertence?
    13. Da indicação de terceiros?
    14. Houve exame da vida pregressa do candidato e das suas reais aptidões para o cargo em disputa?
    15. O eleitor votou conscientemente, sabendo que o seu futuro dependia daquela escolha?
    16. A reeleição, no Brasil, com o governante manipulando a máquina a seu favor, é uma prática igual e democrática?

    Das perguntas acima formuladas, a resposta NÃO a mais de oito (8) delas coloca a democracia brasileira em sério risco de desestabilização e garante, por antecipação, que a escolha favoreceu a curto prazo o surgimento de novos “mensaleiros”, “sanguessugas” ou a repetição de escândalos, já conhecidos da opinião pública.

    Qualquer que seja o percentual de respostas, a responsabilidade será do eleitor. Ele se beneficiará, ou se prejudicará. Tudo isto vale também para o próximo dia 29 de outubro, a data do segundo turno presidencial e governamental.


    Ultimamente, por força da disputa política, falava quase diariamente com Roberto Varela – líder político tradicional, que tinha Ceará Mirim e o seu engenho Nascença como o sentido maior de vida. Chocou-me a notícia inesperada da sua morte.

    Recordo que jovem acadêmico de Direito em Natal e repórter, fui convidado por ele, em 1963, para ocupar o cargo de Adjunto de Promotor em Ceará Mirim. Era uma posição disputadíssima, à época. O governador de então – Aluízio Alves – argumentou que eu não era correligionário dele. Roberto, sem nenhuma explicação, senão uma distinção especial a mim, insistiu e saiu a minha nomeação. Fiquei-lhe grato pelo gesto.

    Roberto faleceu como desejava: de repente. Certa vez confessou ser este o seu desejo. Deus também lhe concedeu a graça de partir para a Eternidade ao lado do “rio d’água azul”, cuja nascente em vários “olhos de água” é na sua querida Nascença.

    A paisagem do Vale verde do Ceará Mirim perde um dos seus filhos mais ilustres.


    Propaganda enganosa
    Deixarei na Câmara dos Deputados, para debate futuro, um projeto de lei (5742/2005), já em discussão. Trata-se da introdução no direito eleitoral do crime da “propaganda enganosa”.

    Iludir pessoas
    Sugiro que a penalidade seja aplicada ao candidato que “engane ou tenha por objetivo enganar o eleitor”. Será considerada enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, capaz de induzir em erro pessoas a respeito de candidatos ou partidos, e quaisquer outros dados que influenciem no resultado do pleito.

    Pesquisa
    No tempo que me restar na Câmara Federal introduzirei adendo a este PL 5742/05, enquadrando na “propaganda enganosa” institutos de pesquisa, com indícios veementes de inidoneidade, comparando-se a publicação de previsões antes do pleito e a computação final da justiça eleitoral. Pesquisa no Brasil – com raras exceções – virou comércio de marketing eleitoral de baixo nível.

    Direito à informação & tendência
    A pesquisa durante a eleição deve ser considerada direito constitucional à informação e revelação de tendência. Porém, apenas como informação interna dos partidos e dos candidatos. Jamais usada em manchetes de órgãos de comunicação, induzindo o voto e “recompensando” verdadeiros estelionatários da fé pública.

    Gincana
    A Rádio Abolição/95 FM comemora neste domingo, 8, seus três anos de sucesso, com a realização da Gincana 95. O evento contará com a participação das principais escolas de Mossoró, além de grandes atrações, como os cantores Beto Barbosa, Lane Cardoso, o DJ Balinha e as bandas Arcanjos e Balanço de Menina. O evento será realizado no Ginásio de Esportes do Colégio Pequeno Príncipe, localizado à rua Delfim Moreira, bairro Paredões. A lém das atrações musicais, a gincana irá promover uma maior integração entre os alunos das redes pública e privada de ensino, com provas pré-estabelecidas e provas surpresas. Na oportunidade, o público presente também irá conhecer as finalistas do concurso Promogatas 95, que irá escolher, através de votação na internet, duas promogatas para a emissora. As senhas antecipadas estão sendo vendidas nas próprias escolas e na loja Femella, revendedora exclusiva Anne, no Shopping Boulevard. Inteira custa R$ 10,00 e estudante R$ 5,00.

    História de Sucesso
    A Rádio Abolição/95 FM entrou no ar, em caráter definitivo, em 19 de julho de 2003, com uma nova proposta de rádio FM para Mossoró. Com grandes promoções, uma programação musical escolhida pelo ouvinte e muita movimentação através de blitz, pit-stop e promoção de eventos, em pouco tempo, a emissora assumiu a liderança na preferência dos ouvintes de Mossoró e de outras cidades da região. Atualmente, a emissora também é referência no jornalismo radiofônico, já tendo recebido diversos prêmios.

    Publicado em 08.10.2006 nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE.


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