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Opinião

  • 20 de Dezembro de 2003

    FELIZ NATAL

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    FELIZ NATAL

    Aproxima-se o Natal. Será mais uma noite mágica, ornamentada pela tradicional árvore, sobrevivência de ritos agrários anglo-germânicos, á época representados pelo pinheiro iluminado, no qual se dependuravam os presentes das crianças dados por Papai Noel, o velho de barbas brancas, lá chamado de Santa Clauss .

    Cânticos religiosos, soar de músicas típicas, troca de cumprimentos de boas festas entre familiares e amigos, tudo para  festejar, na alegria mútua e  fraternidade, a “noite mais longa do ano”.  “Jesus, verdadeiro sol de justiça” (Malaquias, 3,20). As celebrações remontam ao mistério da Encarnação e por isto a Igreja canta tradicionalmente o “cântico novum de Davi”.

    O presépio natalino, cuja origem foi no ano 1200, visualiza o cenário de mais de dois mil anos, quando um menino nasceu para ser o Rei dos Reis. Ele veio ao mundo em berço pobre, num estábulo, sem traje majestoso ou coroa de ouro. Ao invés da espada, usou o amor e o perdão. Ele veio ao mundo para os abandonados, oprimidos, doentes, veio para todos os que sofrem no corpo ou no espírito. Antes de receber dos homens a coroa de espinhos, andou pela Galiléia, lago Genesaré, pelos vinhedos de Cafarnaum. A sua palavra foi um cântico de esperança entre o céu e a terra. De túnica branca, cabelos esvoaçados com os fios semelhantes a marcas de luz nas claridades do crepúsculo, o menino de Belém espalhou, ao longo da sua vida,  irresistível onda de misericórdia, humildade e justiça.

    O Natal vai além do dia 25 de dezembro. É a Festa da Luz nova, que não se apaga. Assim imaginaram os cristãos do século III, quando escolheram a data para comemorar o nascimento de Cristo. Num  mundo conturbado como vivemos, a mensagem natalina de maior profundidade é a fé na propagação dessa Luz, sob a forma de bênçãos, que acompanharão o Amigo Leitor, durante toda a sua vida e dos seus familiares.

    Feliz Natal !

    O NATAL EM NATAL

    É privilégio comemorar o “Natal em Natal”. Vale a pena recordar alguns episódios históricos. A cidade nasceu um ano depois do início da construção da fortaleza dos Reis Magos pela esquadra colonizadora de Manoel Mascarenhas. Em 25 de dezembro de 1599, Jerônimo de Albuquerque,  “saindo da fortaleza, na distância de meia légua, num terreno elevado e firme, que já se denominou Povoado dos Reis, demarcou o sítio da cidade, que recebeu o nome de Natal, em honra do glorioso dia em que assinala, no mundo da cristandade, o nascimento do Divino Redentor” (“Geografia e História do Rio Grande do Norte, de Clementino Câmara, 1952).

    A denominação da cidade foi alterada em 1633, quando os holandeses, após sangrento combate, deram-lhe o nome de “Nova Amsterdam”. No mesmo século, os holandeses ocuparam nos Estados Unidos a atual cidade de Nova York e a chamaram de “Nova Amsterdam”. Os portugueses em 1654, preservaram o nome original da Natal brasileira, mantido até hoje. Nos Estados Unidos, os ingleses expulsaram os holandeses (1664) e a “Nova Amsterdam” americana passou a ser conhecida como Nova York. Na história mundial, apenas Natal e Nova York foram denominadas  “Nova Amsterdam” no passado .

     

    ACONTECE

    Alegria dos amigos
    Completa hoje 90 anos de idade para a alegria dos seus familiares e amigos, o empresário e tradicional líder maçônico, Wober Lopes Pinheiro. Pessoalmente, tenho grata recordação do caráter e honradez do “seu” Wober. Menino no Alecrim, ia com freqüência apanhar remédio ou receber orientação na Farmácia Santo Antônio, de sua propriedade. Cordato, solidário, humano, ele atendia ao lado da zelosa esposa dona Maria Helena. Salvou muitas vidas, numa época em que o recurso médico-hospitalar era precário. Vida profícua e abençoada por Deus.

    Reforma da Previdência
    Mesmo com a promulgação da Emenda da Previdência, o assunto não estará encerrado. Foi feito acordo para a aprovação, no início dos trabalhos em 2004, de “emenda paralela” com sete alterações principais, que interessam aos atuais servidores públicos, trabalhadores do mercado informal, servidores estaduais, deficientes físicos, aposentados e pensionistas com doenças incapacitantes.

    Mudanças (I)
    A “emenda paralela” concederá paridade aos atuais servidores na aposentadoria, desde que tenham 20 anos de serviço, sendo 10 na carreira e 5 no mesmo cargo. Permite alíquotas menores (não definidas) do INSS para trabalhadores sem vínculo e donas-de-casa, além de carência menor. Autoriza a adoção de requisitos especiais para aposentadoria de deficientes, através de lei complementar. Concede 60 dias para os governadores elevarem os seus salários, caso sejam baixos. O máximo será o rendimento de desembargador.

    Mudanças (II)
    Dobra os limites de isenção para cobrança de 11% de aposentados e pensionistas, desde que eles tenham doença incapacitante, definidas em lei. Assim, os aposentados estaduais pagarão 11% sobre o que passar de R$ 2.400; aposentado federal sobre R$ 2.880 e pensionista só além de R$ 4.800.

    Mudanças (III)
    Será estabelecido o controle na gestão da Previdência, através de representantes do Ministério Público, Legislativo e Judiciário. Haverá censo previdenciário a cada cinco anos. Aqueles que completarem 30/35 anos de serviço (mulher/homem), sendo 25 no funcionalismo, terá reduzido um ano de idade 55/60 anos (mulher/homem) para cada ano excedente trabalhado.

    Coluna Publicada aos domingos
    nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
    Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte


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