Marca Maxmeio

Opinião

  • 15 de Setembro de 2007

    RN E O FUTURO

     

     

     

     

                O leitor escreve e diz que tenho falado pouco da política do RN, em OPINIÃO. Quer saber o que acho sobre o nosso futuro. Não paro de pensar no amanhã do Estado. Afinal, há mais de trinta anos dedico a minha vida ao Rio Grande do Norte e ao País. Cultivo a máxima de que “o pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade, e o otimista, a oportunidade em cada dificuldade”.

                Para crescer e aproveitar a sua potencialidade de recursos humanos e naturais, o Rio Grande do Norte depende da consciência política do seu povo e de uma reforma eleitoral e partidária no Brasil.

                Na vida pública é imperdoável confundir o dever com a virtude. O futuro será construído com virtudes, que significam a criatividade no cumprimento dos deveres. Por exemplo: o funcionamento dos órgãos de segurança pública é dever do Estado. Seria virtude da administração aproveitar a condição geográfica de extenso litoral (reduz custos) e implantar um sistema eletrônico de controle das fronteiras terrestres para reprimir o roubo de veículos e combater a criminalidade.

                Propagar o nosso potencial turístico é dever. Virtude seria aproveitar as recentes declarações à imprensa do Embaixador dos Estados Unidos, Clifford Sobel, quando disse que é incrível “não haver turistas americanos no nordeste, o pedaço do Brasil mais próximo dos EUA, abriga alguns dos locais mais bonitos do país e está cheio de europeus, mas não de americanos”.

                Pergunto: qual o estado nordestino que teve, no passado, mais vínculo com os EUA, do que o Rio Grande do Norte? Por que o Governo do RN não aproveita a boa vontade do Embaixador Sobel e propõe uma versão no século XXI – com os presidentes Lula e Bush – do histórico encontro ocorrido em 1943, na Rampa em Natal, entre os presidentes Getúlio Vargas e Roosevelt, que decidiu o destino do mundo livre? O fato divulgaria a cidade na mídia mundial e a consolidaria como um dos melhores locais para eventos. O “turismo de eventos” assegura tranqüilidade à atividade turística.

                As idéias e projetos favoráveis atraem os investimentos privados. O poder público, por outro lado, tem o dever de atender a demanda dos serviços sob a sua responsabilidade. É o caso típico do aeroporto Augusto Severo. A INFRAERO ganha dinheiro com as taxas pagas pelos passageiros. Ampliar o aeroporto é dever e “bom negócio” para a INFRAERO. Não estará fazendo nenhum favor ao RN para alegar compensação futura. Virtude do Governo será criar as condições para a construção de um “pólo exportador e turístico”, ao lado do futuro aeroporto de São Gonçalo do Amarante, alternativa viável para o futuro do Estado, com a criação de mais de 50 mil empregos e novas oportunidades. Jamais o RN poderá dar o argumento ao Governo Federal de que a eventual ampliação do aeroporto Augusto Severo seja a justificativa que faltava para sepultar o de São Gonçalo do Amarante. Aliás, a classe política local está ressaltando isto muito bem. Nunca é demais alertar para o risco de uma interpretação equivocada e contrária aos nossos interesses estaduais. Até porque, os dois aeroportos são absolutamente necessários.

                Outros aspectos poderão ser analisados depois. Defendo avanços administrativos, que tenham início, meio e fim. A política, com espírito público, depende da obra feita e do resultado que gere, sobretudo, empregos e oportunidades. E para atingir tais objetivos cabe raciocinar como Victor Hugo: “não há nada como um sonho para criar o futuro”. (Comentários)

    O LEITOR

                João Celso Neto, conterrâneo do Açu, velho amigo, jurista com livros publicados em Brasília, herdeiro das melhores tradições de honradez do Vale. A propósito do artigo que escrevi – O meu pai – emocionou-me com o envio da mensagem a seguir: “Não nos vemos ou falamos há algum tempo, desde aquele encontro na Conferência dos Advogados do DF em que você, ao lado de Sarney, fez uma palestra (2005). Lembro-me bem, estudávamos em padre Eymard, ali pelo ano 55 e você compareceu a uma festa do Ginásio São Luís com um bem cortado terno (sem colete) e dizia orgulhoso ter sido seu pai quem o confeccionara, "o melhor alfaiate de Natal”. Também recordo da Alfaiataria Globo, de Josias, e acho que também conheci sua avó Mafalda. Afinal, nos unia o berço assuense (eu costumo escrever com "ç", mas faço essa deferência em memória de tio Celso da Silveira, que tanto brigou para assim ser).

                “Papai era muito amigo do assuense, concorrente direto do seu pai, Mixico, igualmente alfaiate, com uma pequena loja no Beco da Lama. De fato, as Lojas Seta/ Guararapes/Riachuelo acabaram com os alfaiates e hoje, somente deputados, senadores, ministros, governadores e presidentes recorrem a eles, nem sei o por quê. Quando meu pai morreu, reuni suas glosas em um opúsculo que, publicado, pus-me a vender para pagar a edição. E um colega que o adquiriu me presenteou com um mote. Repasso-o a você como reconhecimento de sua bela página: "Feliz do filho que exalta as qualidades do pai" Forte e fraterno abraço. João Celso Neto”.  (Comentários)

    OLHO ABERTO

                Enviado à OPINIÃO disquete com dados e informações sobre mais de 200 nomes e “padrinhos” de “funcionários fantasmas”, substituídos recentemente na “calada da noite”, em órgão público. O material será analisado. (Comentários)

    JUSTIÇA

    Quem tenha precatório a receber não está mais obrigado a apresentar certidão negativa de tributos federais, estaduais e municipais, nem provas de regularidade na Seguridade Social, o FGTS e a Dívida Ativa da União. O STF considerou inconstitucionais as exigências anteriores.  (Comentários)

    Coluna Publicada aos domingos
    nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE
    Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte

     


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