Opinião
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13 de Agosto de 2006
ADEUS BULHA
Morreu Bulha. Luiz Gonzaga Bulhões.Médico, 72 anos, amigo e solidário. Tomou todos de surpresa. O seu perfil era de um homem tranquilíssimo. Calmo, cordial e esbanjava segurança profissional.
A vida tem coisas inexplicáveis. Imagine alguém admitir que Bulha – como lhe chamávamos na intimidade – morresse do coração. A sua tranqüilidade era a certeza de que o stress ou a pressão altanão lhe ameaçariam jamais. Porém, a adversidade levou-o a uma parada cardíaca, não contida pelos seus dedicados colegas médicos.
Conheci Bulha desde a Faculdade de Medicina. Estudante dedicado, teve dificuldades em concluir os estudos médicos. Não vinha de família abastada. Venceu pelo valor pessoal. Dizia sempre que o seu grande aprendizado foi o “pronto-socorro”, ao qual se dedicara desde estudante. Atendia a todos com presteza e senso de humanismo.
Passaram-se os anos. Firmou-se na profissão. Admirado pela clientela; respeitado pelos colegas; e amigo dos amigos. Fui um desses seus amigos. Convivemos durante anos. Na tristeza e na bonança. Lembro-me que, quando fui ditatorialmente afastado da vida pública, em 1976, ele foi um dos primeiros a chegar a minha casa com Geruza. Em Jacumã, fomos vizinhos e primeiros moradores da praia. Aliás, ele deve estar recordando esse “começo de Jacumã” com Ubirajara, ambos, agora, na Eternidade.
No governo de José Agripino, ocupou a Secretaria da Saúde. Desenvolveu excelente trabalho, sobretudo colocando o Hospital Walfredo Gurgel para funcionar bem. Era um abnegado pela prestação de serviços médicos eficientes aos pobres. Fazia isto até em caráter particular.
Foi grande a dor da sua partida, no último dia 3. Assisti à missa celebrada pelo Padre Campos. Lá estava toda a família, cujo espelho de tristeza era retratado na face do seu neto Mateus, de 13 anos. Observei-o à distância. Ao lado do corpo, abraçado com os pais, chorava de forma incontida. Contorcia-se em estado de desespero. Faltava-lhe ar e lágrimas. Pobre Mateus, vendo o corpo inerte do seu avô querido.
Finalmente, chegou a hora da partida. Fechou-se o ataúde. Terminou o sepultamento. Continuou a ecoar na lembrança de todos a voz do Padre Campos, cantando na missa de corpo presente: “Segura na mão de Deus e vai...”
Bulha segurou na mão de Deus e se foi. Mas, deixou com todos nós, que ficamos, aquela certeza do evangelista Mateus – o nome do seu neto saudoso – de que não devemos relaxar, porque a qualquer momento poderemos ser surpreendidos pela ressurreição, no Grande Reencontro.
Adeus Bulha. Seguro na mão de Deus, você chegará onde merece: o paraíso da Eternidade, lugar somente reservado aos que, em vida, praticaram a solidariedade e a bondade.
Quem pagou Imposto de Renda até 1983, teve a opção de investir parte do valor a recolher no chamado Fundo 157, administrado por várias instituições financeiras.
Há um saldo não reclamado de R$ 500 milhões, depositado no Banco Central do Brasil.
Caso deseje informações, acesse a página: www.cvm.gov.br ; clique no "acesso rápido"; "consulta Fundo 157" e veja em que instituição bancária está o seu dinheiro.
Talento Potiguar
O jovem atleta potiguar José Guilherme foi bicampeão sul-americano de Judô e também conquistou a “Copa Internacional Mário Ogliarusso”, recentemente em Montevidéu, Uruguai. A sua mãe, a acadêmica de direito Gilksa Nascimento, registra o feito com euforia e faz fé na presença de José Guilherme nas próximas Olimpíadas, representando o Brasil.Jornal
De 29 a 30 deste mês, realiza-se em São Paulo o “VI Congresso Brasileiro de Jornais”, promovido pela Associação Nacional de Jornais. O evento constitui oportunidade para jornalistas e executivos atualizarem as tendências da indústria jornalística mundial.Palestra
Fui honrado com um convite especial do Dr. Nelson Sirotsky, Presidente da Associação Nacional de Jornais, para proferir palestra no painel sobre “dano moral na imprensa”, seguindo-se debate com a platéia. Serão palestrantes deste Congresso Timothy Balding, da Associação Mundial de Jornais; Dra. Maristela Basse, da USP; Otávio Frias Filho, da Folha de São Paulo; Josemar Gimenez, do Correio Brasiliense; Sandro Vaia, do Estado de São Paulo e outros.Dia dos Pais
Hoje, dia dos pais. Alegrias para os que festejam ao lado dos seus pais. Saudades para aqueles que recordam a figura paterna que já partiu. Para todos a certeza de que, como a mãe é a fonte da vida, o pai é o alicerce. Não há família sem ambos.Faleceu no último dia 8 deste mês o amigo João Queiroz de Souza. Natural de Pau dos Ferros, foi vereador durante mais de 20 anos naquela cidade, sempre pelo PFL. Pai de família exemplar, deixa grandes lições aos seus nove filhos, entre eles Heraldo Alves, que também segue a carreira do pai como vereador, e aos familiares e amigos. Registro aqui o meu respeito e admiração a João Queiroz.
Publicado em 13.08.2006 nos jornais O POTI e GAZETA DO OESTE.
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