Marca Maxmeio

Opinião

  • 24 de Junho de 2012

    Neurose na preservação da natureza

    2012-06-24-opiniao

     

    A “Rio + 20” comprovou que um dos temas mais controvertidos da atualidade é o meio ambiente. Não há unanimidade de soluções. Ninguém em sã consciência pode ser contra a preservação do “habitat natural”. Entretanto, essa preocupação não pode ser sinônimo de posições políticas inflexíveis, que aprofundem o fosso das desigualdades sociais.  Não há lugar para os ortodoxos, que alimentam “reservas mentais” e transformam os debates em “verdades incontestáveis” e “neuroses ideológicas”. Para eles, a alternativa é “sacralizar” o meio ambiente, diante do suposto risco de aquecimento global.

    Vejam-se, por exemplo, as questões das proibições de construções na via costeira em Natal e a expansão do projeto de energia eólica. As praias, falésias, lagoas, fauna, sítios históricos e a paisagem costeira also provide an immense potential for tourism developoferecem um imenso potencial para o desenvolvimento do turismo e da economia em geral. In addition, salt, deposits ofCostumeiramente, são identificadas nessas áreas jazidas de sal, depósitos de minerais calcários, feldspato sílica e outros. Por que não preservar as dunas e ao mesmo tempo construir hotéis na via costeira? Em outras cidades brasileiras, a orla está ocupada, sem poluição. Recife construiu equipamento urbano de alto nível, dentro de áreas de mangue. Em Natal, até hoje, existem restrições a construção de uma marina na região de Igapó, à margem do Potengi. Isso se chama atraso. Outro aspecto são os projetos eólicos, que prosperam há anos. Uma fiscalização idônea limestone, silica, feldspar and other minerals have been identified within the coastal bee isenta dos órgãos públicos, conjugada a técnicas modernas de engenharia, resolverá os riscos de depredação das dunas, nas concentrações de aero geradoras. Em outros locais é assim, por que no RN seria diferente?

    A “Rio + 20”, mesmo com as conclusões consideradas tímidas, demonstrou que a sustentabilidade precisa ser reavaliada no Brasil, deixando ser uma fobia para transformar-se em busca de soluções sensatas. O aquecimento global provocado por humanos é contestado por expressivo segmento cientifico, que prevê para o mundo nos próximos 10 ou 20 anos, uma tendência de resfriamento natural da terra, ao invés do aquecimento tão apregoado. O professor ingles Vicky Pope jogou água fria naqueles que alardeiam a redução da camada de gelo do Ártico, como causa do aquecimento. Ele provou que a perda dágua resulta de ciclos naturais, e não do aquecimento global. O degelo está em redução progressiva. O clima mundial é muito complexo e nenhuma atividade humana poderá influenciá-lo 

    Como exigir que a “Rio + 20” aprovasse metas e prazos, quando se sabe que os países desenvolvidos exploram áreas tidas como ambientais e núcleos de biodiversidade. A verdade é que esses países fazem “jogo de cena”, por temerem a concorrência econômica e formulam restrições absurdas, através de ONGs recheadas de dólares. Tais ONGs dizem o que fazer, porém não dizem o que fazem e já fizeram os seus países de origem. A loirinha da Holanda, que discursou na “Rio + 20”, omitiu que o seu país tem construções dentro do mar e nem por isso é poluído. Tais países não aceitam limitar de forma indiscriminada a ocupação, uso de espaços costeiros e extração de minerais. O desenvolvimento sustentável que defendem envolve a construção de marinas, shoppings, hotéis, prédios residenciais, aliado a implantação de bacias de drenagem e saneamento básico, que permitam escoar as águas e dejetos, por meio de túneis, canais, valas e fossos. Dessa forma construíram-se pólos turísticos como o Tahiti – Polinésia francesa -, onde os hotéis são edificados dentro d’água e nem por isso as águas deixam de ser azuis e limpas. Os núcleos de hotéis nas margens do mar morto na Jordânia e Israel são outros exemplos, além de Sidney na Austrália, Estocolmo, St. Petersburgo, a região litorânea de Cascais em Portugal, marinas como a de Miami nos Estados Unidos e tantas outras.

    O debate sobre o meio ambiente não comporta exageros, mas sim a correção de erros e tabus. Até porque, como disse Freud, “de erro em erro se descobre a verdade inteira”.

    Leia também "o blog do Ney Lopes":
    www.blogdoneylopes.com.br

    i-twitter i-facebook i-rss-feed

    Ney Lopes – Jornalista; advogado, professor
    de direito constitucional e ex-deputado federal.

    Publicado aos domingos nos jornais
    DIÁRIO DE NATAL e GAZETA DO OESTE
    Natal e Mossoró - Rio Grande do Norte


Notice: Undefined variable: categoria in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Trying to get property of non-object in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Undefined index: pagina in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Undefined variable: totalPaginas in /home/neylopescom/public_html/noticia.php on line 42

Notice: Undefined offset: 1 in /home/neylopescom/public_html/restrito/incs/funcoes.php on line 618